Brasil tem 2,4 milhões de pessoas com diagnóstico de transtorno do espectro autista
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Brasil tem 2,4 milhões de pessoas com diagnóstico de transtorno do espectro autista

Autor: Comunicação Unimed Prudente
4 min de leitura

O Censo Demográfico 2022 identificou 2,4 milhões de pessoas com diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA), o que corresponde a 1,2% da população brasileira. A prevalência foi maior entre os homens (1,5%) do que entre as mulheres (0,9%): 1,4 milhões de homens e 1,0 milhão de mulheres foram diagnosticados com autismo por algum profissional de saúde. Entre os grupos etários, o de maior prevalência foi o de 5 a 9 anos (2,6%). As informações são da Agência IBGE Notícias.

Os dados são do “Censo Demográfico 2022: Pessoas com Deficiência e Pessoas Diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista - Resultados preliminares da amostra”, divulgado nesta sexta-feira, dia 23 de maio, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

SAIBA MAIS

Autismo é maior entre crianças e adolescentes

Entre os grupos etários, a prevalência de diagnóstico de autismo foi maior entre os mais jovens: 2,1% no grupo de 0 e 4 anos de idade, 2,6% entre 5 e 9 anos, 1,9% entre 10 e 14 anos e 1,3% entre 15 e 19 anos. Esses percentuais representam, ao todo, 1,1 milhão de pessoas de 0 a 14 anos com autismo. Nos demais grupos etários, os percentuais oscilaram entre 0,8% e 1,0%.

Ao se considerar conjuntamente os recortes de sexo e idade, o grupo de meninos de 5 a 9 anos apresentou o maior percentual de diagnóstico: 3,8% da população masculina nessa faixa etária, o equivalente a 264,6 mil indivíduos. Entre as meninas da mesma faixa, o percentual foi de 1,3%, totalizando 86,3 mil pessoas. Situação semelhante foi observada no grupo 0 a 4 anos, com prevalência de 2,9% entre os meninos e 1,2% entre as meninas.

A prevalência de TEA foi maior entre os homens em todos os grupos etários até 44 anos. Entre 45 e 49, 55 e 59 e 70 anos ou mais, os percentuais foram equivalentes entre os sexos de nascimento. Já nos grupos de 50 a 54 e 60 a 69 anos, as mulheres apresentaram prevalências ligeiramente superiores às dos homens, com diferença de 0,1 pontos percentuais.

Fonte: Agência IBGE Notícias

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