Como funciona a classificação de risco do atendimento de urgência e emergência
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Como funciona a classificação de risco do atendimento de urgência e emergência

Autor: Comunicação Unimed Prudente
4 min de leitura

Para identificar o nível de urgência e priorizar o atendimento de acordo com a gravidade do paciente, a Unimed Presidente Prudente – assim como outros estabelecimentos de saúde – adota os critérios do Protocolo de Manchester, um método de classificação de risco.

Mas como funciona essa classificação?

Os níveis de atendimento são indicados por cores, sendo que cada uma determina um tempo máximo de espera. A classificação deve considerar o grau de necessidade do paciente, e a ordem de atendimento deve seguir os protocolos clínicos estabelecidos pelo serviço de saúde.

  • Vermelho – Emergência: Atendimento imediato, pois há risco iminente de morte;
  • Laranja – Muito urgente: Também envolve risco de morte, porém o paciente apresenta um quadro um pouco mais estável. O atendimento deve ocorrer em, no máximo, 10 minutos;
  • Amarelo – Urgente: Casos de gravidade moderada que necessitam de atendimento rápido, com tempo de espera de até 50 minutos;
  • Verde – Pouco urgente: Situações menos graves, com possibilidade de aguardar atendimento ou encaminhamento a outros serviços de saúde, com prazo de até 120 minutos;
  • Azul – Não urgente: Problemas simples que permitem aguardar até 240 minutos ou serem redirecionados a outros serviços de saúde.

*O tempo máximo de espera é contabilizado a partir do momento em que o paciente é classificado.

Vale lembrar:

  • Emergência: Situações que representam risco iminente de morte ou sofrimento intenso, exigindo tratamento imediato;
  • Urgência: Ocorrências imprevistas que representam ameaça potencial à vida ou agravo à saúde, necessitando de assistência médica imediata.

Exemplo:

Bruno, de 17 anos, sofreu uma queda de bicicleta e foi levado ao hospital devido a escoriações leves no joelho. Ele não apresenta sinais de dor intensa ou fratura. Pode receber a classificação verde ou azul. Dona Maria, de 68 anos, é diabética e chegou à unidade de saúde com desconforto na região peitoral, tontura e náusea, sinais que podem indicar um infarto e consequente risco de vida. Ela será classificada com a cor vermelha.

Mesmo que Bruno tenha chegado primeiro, Dona Maria será atendida imediatamente devido à gravidade potencial de seu quadro.

Adotar uma classificação de risco, como o Protocolo de Manchester, é importante para garantir que os pacientes recebam atendimento de acordo com a gravidade de seus quadros clínicos. Esse sistema não apenas organiza o fluxo nos serviços de saúde, evitando sobrecarga e demora desnecessária para casos graves, como também assegura mais eficiência, segurança e qualidade na assistência prestada. Assim, todos os pacientes são acolhidos de maneira conforme as reais prioridades de cada situação.

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