A rotina acelerada do dia a dia faz com que pequenos esquecimentos sejam naturais, especialmente com o passar dos anos. No entanto, quando essas falhas de memória se tornam frequentes e começam a interferir nas atividades diárias, é importante procurar um profissional de saúde, pode ser um sinal de Alzheimer!
O Alzheimer é uma doença neurológica degenerativa, mais comum entre pessoas idosas. De acordo com o Ministério da Saúde, trata-se de um transtorno progressivo e fatal, caracterizado pela perda gradual das funções cognitivas e da memória, comprometendo a realização das atividades cotidianas e provocando alterações de comportamento e sintomas neuropsiquiátricos.
De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050 o número de pessoas com algum tipo de demência deve triplicar, atingindo cerca de 150 milhões de casos em todo o mundo. Diante desse cenário preocupante, a Unimed Prudente reúne informações essenciais sobre o Alzheimer, uma doença que desperta crescente atenção na população.
Fases do Alzheimer
Segundo o Ministério da Saúde, a Doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios de forma lenta e inexorável, ou seja, não há o que possa ser feito para barrar o avanço da doença. O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios:
Estágio 1 Forma inicial: Alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais.
Estágio 2 Forma moderada: Dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia.
Estágio 3 Forma grave: Resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva.
Estágio 4 Terminal: Restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes.
Sintomas do Alzheimer
O primeiro sintoma é a perda de memória recente. Com a progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais graves como, a perda de memória remota (ou seja, dos fatos mais antigos), bem como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo.
Tratamento do Alzheimer
De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento do Alzheimer é por meio de medicação capazes de minimizar os distúrbios da doença, que devem ser prescritos pela equipe médica. O objetivo do tratamento medicamentoso é, também, propiciar a estabilização do comprometimento cognitivo, do comportamento e da realização das atividades da vida diária (ou modificar as manifestações da doença), com um mínimo de efeitos adversos.
Como prevenir o Alzheimer
A Doença de Alzheimer ainda não possui uma forma de prevenção comprovada, mas especialistas apontam que manter o cérebro ativo e adotar um estilo de vida saudável podem ajudar a retardar ou até reduzir o risco de seu desenvolvimento. Entre as principais recomendações estão: evitar o tabagismo, praticar atividades intelectuais como jogos e leitura, participar de grupos sociais, manter uma alimentação equilibrada e cultivar hábitos saudáveis no dia a dia.