Ainda existem aqueles que acreditam que as mudanças e variabilidades climáticas não impactam a todos. No entanto, essas alterações no clima afetam diretamente a nossa qualidade de vida, contribuindo para o aumento de doenças respiratórias, cardiovasculares, alergias e problemas de saúde mental, como estresse e ansiedade, dentre outras consequências. Neste Dia Mundial do Meio Ambiente (5/06), a Unimed Presidente Prudente reforça a importância de adotar hábitos saudáveis e sustentáveis, destacando como o cuidado com o meio ambiente é fundamental para preservar a nossa saúde e garantir uma vida com mais qualidade para todos.
Cada região vivencia efeitos distintos: períodos prolongados de seca que favorecem queimadas e comprometem a produção de alimentos, enquanto chuvas intensas provocam enchentes, deslizamentos de terra e prejuízos à infraestrutura, ou temperaturas extremas — seja o calor excessivo ou o frio rigoroso — que interferem não apenas nos ecossistemas, mas também no bem-estar humano. Os agravos à saúde que podem ser influenciados pelas mudanças e pela variabilidade climáticas são*:
- Alterações cardiovasculares;
- Alterações respiratórias;
- Alterações renais;
- Alterações oftalmológicas;
- Alterações cutâneas;
- Zoonoses e doenças de transmissão vetorial;
- Alterações gastrointestinais;
- Alterações neurológicas;
- Adoecimento mental;
- Saúde materno-infantil.
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O que são mudanças climáticas?
Mudanças climáticas são alterações no clima causadas principalmente pelo excesso de gases do efeito estufa (como dióxido de carbono, metano e ozônio) na atmosfera. Esses gases aumentam desde a Revolução Industrial, principalmente por causa das atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, o desmatamento e a agricultura.
Eles retêm o calor do sol, causando o aquecimento global e a acidificação dos oceanos. Isso afeta a natureza, provocando mudanças na chuva, derretimento das geleiras, elevação do nível do mar, secas, inundações e ondas de calor. Também altera o comportamento de animais, insetos e doenças, prejudicando a saúde humana — especialmente de quem já é mais vulnerável.
Fonte: Mudanças climáticas para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador